Ter os dentes saudáveis vai muito além de estética e vaidade. Os dentes são basicamente os anfitriões do nosso corpo para muitos nutrientes, por isso é tão importante mantê-los em dia com a higiene e os cuidados, mas nem sempre isso é possível.
Hoje, Dr Alfredo trouxe uma explicação descomplicada sobre as diferentes possibilidades disponíveis no mercado para a reabilitação de dentes: o implante unitário e suas categorias, implante múltiplo e de arcos totais.
1. Implante unitário para reabilitação unitária: é a substituição de apenas um dente através do uso de fixação de um implante ósseo integrado.
Este tipo de implante pode se dividir em duas categorias distintas:
1.1 Alvéolos cicatrizados: Quando há osso e tecido moles já cicatrizados devido alguma perca dental (extração) recente.
Neste caso, o cirurgião implantodontista reabilitador estético irá planejar a reabilitação visando a fixação e estabilidade primária do implante e a recuperação dos tecidos perdidos (tecido ósseo/ gengival), minimizando ao máximo as sequelas da extração e trazendo o resultado mais natural possível.
O tempo para reabilitação final varia entre 3 e 8 meses, dependendo da resposta biológica e maturação tecidual do paciente. O controle da recuperação pode ser monitorado através de exames radiográficos periódicos.
1.2 Alvéolos frescos: consiste na instalação planejada do implante no momento da extração do dente.
Neste caso o cirurgião faz a limpeza e desinfecção da área e instala o implante preenchendo os espaços adjacentes onde antes ficavam a raiz com um substituto ósseo (enxerto), que futuramente se transformará no osso natural do paciente por substituição.
O tempo para a reabilitação final varia entre 4 e 9 meses, pois essa técnica depende da maturação do enxerto ósseo para preenchimento dos espaços vazios. O controle da recuperação pode ser monitorado através de exames radiográficos periódicos.
Salientando, que todos esses processos podem ser acelerados e melhorados através da bioengenharia tecidual, utilizando células selecionadas do próprio sangue do paciente (L-PRF e I-PRF) para melhoria da velocidade e da qualidade de reparação e resultados dos enxertos utilizados.
2. Implantes múltiplos para reabilitações “parciais do arco dental”: Dois ou mais implantes, para substituição de três ou mais dentes, se utilizando do artifício de ponte fixa sobre implantes. Ou seja, no mínimo dois pilares com elementos suspensos entre eles.
Também podem ser sobre alvéolos cicatrizados ou frescos. Os tempos aguardando reparação tecidual e Reabilitação final geralmente são os mesmos dos preconizados para implantes unitários. Pois a distribuição das cargas biomecânicas é similar.
3. Reabilitação de arcos totais (uma arcada toda de uma só vez): Quando substituímos totalmente os dentes de um arco dental através de uma única prótese fixa sobre implante, utilizando no mínimo quatro implantes dentais distribuídos da forma adequada conforme preconizado. Essa técnica também pode ser realizada sobre alvéolos cicatrizados ou frescos.
Esta técnica, também conhecida como ALL ON FOUR, dispensa enxertos ósseos tanto quando realizada em alvéolos cicatrizados quanto em alvéolos frescos, o que além de baratear os custos do procedimento, também possibilita a reabilitação de forma mais rápida, pois unimos todos os implantes com a peça definitiva em um único momento, assegurando assim uma osseointegração mais previsível e segura já com os dentes em função mastigatória moderada. O paciente já ”é reabilitado de forma final em até 7 dias a contar da data cirúrgica.”
Isso acontece porque conseguimos carga imediata em praticamente todos os casos, e mesmo que isso não seja possível, em momento nenhum em qualquer uma das técnicas nossos clientes ficaram desdentado pois utilizarão próteses de transição no período de osseointegração. Para recuperar em sua autoestima manterem suas relações sociais e profissionais, mastigação, fonética e função nesse período de maturação tecidual.